Mato Grosso do Sul ocupou a nona posição entre os Estados brasileiros com maior número de homicídios de mulheres no Brasil em 2013. Foram 5,9 mortes a cada 100 mil habitantes. Mas a violência contra a mulher em todos os aspectos também é grande em nosso Estado. Para tentar diminuir esse número ou ser solidário as mulheres que tem coragem de denunciar os abusos estão sendo realizados encontros com os órgãos de segurança no sentido de orientar, como agir antes, durante e depois da ação de violência.
Na manhã desta quinta feira (19) o prefeito Maurílio Ferreira Azambuja, acompanhado da primeira Dama Leila, recebeu em seu gabinete a Sub Secretaria da Mulher Luciana Azambuja, Delegado Geral Adjunto Andre Matsushita, Delegado Regional Dourados Lupersio Degerone, Delegado de Maracaju Amilcar Romero, Técnica da Sub Secretaria Rosana Henshin. Vários assuntos ligados a segurança foram tratados, mas principalmente o que se refere a violência contra a mulher. Em Maracaju a violência também está presente no dia a dia.
Mesmo diante das ações desenvolvidas e na busca de punir os culpados, a violência acontece. Luciana destacou o trabalho que está sendo desenvolvido em Maracaju através de parcerias e principalmente a presença da atual administração em todos os segmentos que dão suporte para a mulher que é vítima de agressão. “ Vejo o esforço da administração no sentido de estar atuando para dar um suporte para essas mulheres, em toda a rede de proteção tem essa participação, isso é sem dúvida o detalhe que faltava para que elas tivessem essa coragem de denunciar” disse Luciana .
Para o prefeito Maurílio Azambuja, todas as ações realizadas têm parcerias, só assim que se pode administrar.” Temos que dar essa proteção a mulher, não podemos admitir que elas ainda sofram esse tipo de violência, e o que é pior, essa violência é doméstica, quando uma família chegou a esse limite e porque está falida, e toda a sociedade acaba pagando um preço, e o maior preço quem paga é a mulher, que além de vítima, na maioria das vezes fica ainda com a criação dos filhos, que incluiu alimentação, educação e carinho, quem agride uma mulher ou se nega a sustentar os filhos, não pode ser chamado de homem, e deve pagar perante a lei”, disse o prefeito.
Após o a reunião houve um encontro na câmara municipal envolvendo todos os segmentos que dão suporte a rede de proteção a mulher.
Por: Paulo Roberto