O quilombo São Miguel contempla o turismo de base comunitária. No local, contamos com passeios históricos e culturais, roda de conversa, almoço, camping, além de outros atrativos como banho de rio e acesso à cachoeiras da região.
Fundada em 1942 a comunidade negra rural quilombola São Miguel possui atualmente um grupo de 62 (Sessenta e duas) famílias empreendendo ao produzir farinha de mandioca, rapadura e melado de cana, sendo a principal entrada de recursos a produção de hortaliças em geral e frutas: tangerina, ponkan, laranja, banana, goiaba e maracujá, para o mercado institucional, via PNAE e prefeitura de Maracaju, vendem também em supermercado de Nioaque, além de guavira e marolo pra consumo dentro da própria comunidade.
O desenvolvimento do turismo de forma sustentável é uma das principais marcas do turismo comunitário, além de ser uma modalidade que surge em resposta as mudanças do perfil do turista contemporâneo, que busca além do lazer, agregar conhecimentos por meio de novas experiências com valores culturais e naturais oriundos de comunidades que preservam a sua originalidade. Segundo a OMT (2010 apud ZAMIGNAN, 2001, p. 4)
SOBRE O JULHO DAS PRETAS
No Brasil a Lei n.º 12.987, de 02 de julho de 2014, instituiu o dia 25 de julho como Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra. Tereza de Benguela, foi uma importante liderança quilombola, após a morte de seu companheiro José Piolho, tornou-se a rainha do Quilombo de Quariterê, onde habitavam negros e indígenas, localizado no Vale do Guaporé (MT), entre 1750 e 1770. Ações são realizadas no Quilombo São Miguel em alusão a data comemorativa, no fortalecimento das Políticas Públicas para a Promoção da Igualdade Racial e de enfrentamento ao racismo.
Entrada: gratuita mediante a agendamento
Contato: Jorge Henrique Gonçalves Flores, presidente da associação ANERQSAM