O médico Luiz Possi esteve na manhã desta quinta feira(30), nas emissoras de rádio falando de dois assuntos importantes da área de saúde, que é Dengue e gripe A1N1. Segundo o médio Coordenador da Saúde Atenção Básica no Município, são dois temas que não deveriam mais estar chamando a atenção, mas que infelizmente por descuido ou desinteresse da população, os temas sempre em evidência. O Levantamento de Infestação da Larva do mosquito transmissor da dengue – Aedes aegypti- feito na última semana de abril foi assustador, teve um aumento de mais de 100%, em relação ao levantamento feito no mês de fevereiro. E em comparação com o mesmo período do ano passado o aumento foi de 4 vezes mais, hoje Maracaju tem mais de 1200 notificações, muito acima dos padrões aceitáveis, ple Organização Mundial da Saúde.
Mesmo diante de todo o esforço feito pelo poder público, com limpezas de terreno, orientações, palestras e campanhas,estamos perdendo para o mosquito.
De acordo com Luiz, falta um pouco mais de vontade da população em atacar o problema. “ A solução é simples, cada um cuida de seu quintal, mas, isso não deve ser feito as vezes, e sim toda a semana, em todos os meses do ano”, disse Luiz. Ele alertou pela quantidade de entulhos que as pessoas, insistem em manter nos quintais, esse também é um fator negativo pois acabam virando deposito de lixo, local perfeito para o mosquito proliferar.
Gripe H1N1, em Maracaju são 9619 doses para os grupos prioritários, dessas apenas 6150 foram aplicadas, ou seja, 64.05% do tal, considerado baixo, apesar de toda a campanha feita, ele lembrou que a prazo termina amanhã dia 31, mesmo o governo falando em prorrogação desse prazo, a meta é cobrir pelo menos 90% do total. Segundo Dr Luiz o risco maior com relação ao não comprimento da meta e a diminuição do número de doses para o ano seguinte. “ O governo leva como base para a distribuição a meta atingida no ano anterior”, disse Luiz.