Ir para o conteúdo

A Prefeitura de Maracaju por meio da Secretaria Municipal de Saúde vem a público informar que aderiu e lançará a Campanha Setembro Amarelo, mês de conscientização a prevenção ao suicídio.

A campanha da ABP – Associação Brasileira de Psiquiatria ocorre durante todo o ano, mas neste mês, especialmente pela data de 10 de setembro, oficialmente, Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, engloba uma série de ações que nomina o mês “Setembro Amarelo”.

Em Maracaju, toda a rede de saúde pública está atenta aos sintomas, bem como, conta com a cooperação e conhecimento da comunidade quanto a necessidade de “pedir ajuda”, fator fundamental e preponderante para a prevenção a essa prática tão penosa a vítima e aos familiares.

O CAPS, localizada na Rua Francisco Alves Marcondes, n.º 40, na Vila do Prata, está apto a atender, contando com uma ampla rede de psicólogos e psiquiatras, busca ouvir o paciente, atendendo sua singularidade, buscando identificar os fatores de risco e apontar a melhor metodologia para o tratamento.

Para iniciar o tratamento na unidade o paciente passa por acolhimento e em seguida recebe o atendimento indicado, como consultas médicas, apoio psicológico e social. O CAPS funciona de segunda a sexta, das 07:00 às 11:00 e das 13:00 às 17h.

Além disso, parcerias com o Hospital Soriano Corrêa da Silva, Secretaria de Assistência e outros órgãos que lidam diretamente com pessoas estão orientados a mediante quaisquer sinais, informar o CAPS ou a Secretaria Municipal de Saúde, visando ajudar o paciente.

Dados sobre suicídio

O suicídio é um importante problema de saúde pública, com impactos na sociedade na totalidade. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde - OMS, todos os anos, mais pessoas morrem como resultado de suicídio do que HIV, malária ou câncer de mama - ou guerras e homicídios.

Entre os jovens de 15 a 29 anos, o suicídio foi a quarta causa e morte após acidentes no trânsito, tuberculose e violência interpessoal. Trata-se de um fenômeno complexo, que pode afetar indivíduos de diferentes origens, sexos, culturas, classes sociais e idades.

Segundo dados da Secretaria de Vigilância em Saúde divulgado pelo Ministério da Saúde em setembro de 2022, entre 2016 e 2021 houve um aumento de 49,3% nas taxas de mortalidade de adolescentes de 15 a 19 anos, chegando a 6,6 por 100 mil, e de 45% entre adolescentes de 10 a 14 anos, chegando a 1,33 por 100 mil.