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Saúde
PROGRAMA DE COMBATE A LEISHMANIOSE
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Leishmaniose
 
A leishmaniose visceral é uma zoonose grave causada por um protozoário (Leishmania infantum chagasi) que acomete pessoas e algumas espécies de mamíferos domésticos e silvestres. Pessoas imunossuprimidas, crianças e idosos são mais suscetíveis à essa doença, que, quando não tratada, pode levar à morte.

Transmissão

A leishmaniose visceral é transmitida ao homem e ao animal pela picada de insetos vetores infectados, conhecida como mosquito palha. Eles possuem cor amarelada ou cor de palha, pequenos e são mais ativos ao amanhecer e, ao final da tarde e à noite. Os vetores geralmente são encontrados em locais sombreados, úmidos e ricos em matéria orgânica. 

A transmissão da doença ocorre quando a fêmea do mosquito se alimenta de sangue de um cão infectado, em seu tubo digestivo o parasita se multiplica e se torna infectante. Ela, então, vai inocular essas formas infectantes de leishmania em outro animal, quando for novamente se alimentar.
Os animais infectados podem ser fonte de infecção para outros animais e para as pessoas também. Os casos caninos geralmente precedem os casos humanos.
 
Sinais e sintomas

No ser humano:
 
  • Febre irregular de longa duração (mais de 7 dias).
  • Indisposição e fraqueza.
  • Falta de apetite, emagrecimento e palidez.
  • Crescimento da barriga devido ao inchaço do fígado e baço.
  • Diarréia e, em casos mais graves, sangramento na boca e intestino.
 
No cão:
 
  • Queda de pelos, inicialmente ao redor dos olhos e orelhas.
  • Descamação /lesões de pele
  • Emagrecimento
  • Crescimento anormal das unhas
  • Secreção ocular/ conjuntivite

ATENÇÃO: muitos cães infectados não apresentam sinais clínicos da doença.

A única forma de detectar a infecção nos cães, para identificação e confirmação, é por meio de exames laboratoriais específicos.
Leve seu cão ao veterinário regularmente.

Prevenção e controle

É importante evitar a criação e proliferação do inseto vetor da doença, que se reproduz no meio de matéria orgânica e em criadouros de animais.

Então:
 
  • Não crie galinhas ou porcos. Esses locais são propícios para a multiplicação do mosquito palha.
  • Recolha as folhas, frutos, troncos, raízes e fezes de animais.
  • Mantenha sua casa e seu quintal sempre limpos.
  • Realize a poda das árvores periodicamente para evitar locais úmidos e muito sombreado.
  • Embale e guarde o lixo corretamente e bem fechado.
  • Previna a contaminação dos cães: use coleiras repelentes com Deltametrina 4% e vacina contra a Leishmaniose canina que devem ser trocadas conforme a recomendação do fabricante (em média a cada 4 meses).
  • Como medidas de proteção individual são recomendadas o uso de mosquiteiros e telas de portas e janelas com malha fina, uso de repelentes e a não exposição nos horários de atividade do vetor (entre o pôr do sol e o amanhecer).
  •  Manter o animal em ambientes telados com malha fina durante o período de maior atividade do inseto transmissor
  • Manter o abrigo dos animais sempre limpo, sem fezes ou restos de alimento
  • Adotar a posse responsável de cães e gatos, não permitindo que os mesmos fiquem soltos nas ruas

Tratamento

Tratamento em cães:
 
O tratamento com medicamentos de uso exclusivo em cães foi autorizado, associado sempre ao uso contínuo de coleiras repelentes, segundo a Nota Técnica Conjunta n° 001/2016 MAPA/MS, assinada pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento e pelo Ministério da Saúde.
 
O tratamento com Miltefosina é legalizado e reconhecido pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA), mas não se configura como medida de saúde pública. Trata-se, única e exclusivamente de uma escolha do proprietário do animal, de caráter individual.
 
É importante salientar que os cães tratados não são curados parasitologicamente, permanecendo como reservatórios do parasito, apesar da melhora clínica.
 
O tratamento não é oferecido pela prefeitura. Caso o tutor opte por tratar o animal, deverá levá-lo ao veterinário particular.
 
Tratamento no ser humano:
 
Apesar de grave, a Leishmaniose Visceral tem tratamento para humanos. Ele é gratuito e está disponível na rede de serviços de Sistema Único de Saúde (SUS).
 
Informações importantes e solicitação de exames

A Secretaria Municipal de Saúde realiza, de forma gratuita, o atendimento dos casos suspeitos de leishmaniose visceral canina e o diagnóstico laboratorial na Unidade de Vigilância de Zoonoses localizada na Rua Rui Barbosa, nº 281, Vila do Prata.
A UVZ recebe chamados pelos telefones 3454-5041 e 67 98478-0041. São realizadas inspeções zoosanitárias nos locais identificados, com testagem inicial dos animais suspeitos e coleta de material para exame laboratorial confirmatório. Caso o resultado da análise confirmatória seja positivo, a equipe retorna ao endereço para prosseguir com as medidas preconizadas para controle da doença. 

No momento da visita também são realizadas orientações quanto aos cuidados com relação ao ambiente e os riscos da doença. 
Os procedimentos técnicos são realizados por médicos veterinários e profissionais treinados da Unidade de Vigilância de Zoonoses. Qualquer procedimento sugerido só ocorrerá mediante a concordância do responsável pelo animal.


 
Exame de Leishmaniose Visceral Canina
 
Casos suspeitos por Médico Veterinário
 
SOLICITAR NOTIFICAR


Casos suspeitos ou confirmados de leishmaniose visceral canina precisam ser notificados à Secretaria Municipal de Saúde, via preenchimento de um formulário eletrônico. Trata-se de um formulário de preenchimento simples, para que médicos veterinários da cidade de Maracaju possam informar a ocorrência de casos.

 

Os dados são sigilosos e não serão divulgados!
 

Essa notificação é importante para que a Secretaria Municipal de Saúde possa ter conhecimento sobre as áreas com maior risco para a ocorrência de casos humanos e animais, visando à adoção das medidas de controle pertinentes. Vale ressaltar que a Vigilância de Zoonoses não vai interferir na conduta clínica do médico veterinário, desde que ele siga a legislação vigente.
 
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