O Departamento Municipal de Endemias de Maracaju anunciou o resultado do último Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa) de 2024, realizado de 29 de outubro a 1º de novembro. O índice geral de infestação no município alcançou 4,6%, sinalizando risco alto de epidemias de doenças como dengue, zika e chikungunya.
Os dados revelam que a maioria dos focos do mosquito (92%) está dentro das residências, enquanto 8% são encontrados em terrenos baldios. Dentre os criadouros mais comuns, destacam-se baldes e bebedouros de animais, responsáveis por 41% dos focos, seguidos pelo lixo (38%) e pneus (11%). Os bairros mais críticos incluem Vila Juquita, Nenê Fernandes e Residencial Nestor Muzzi, onde a infestação ultrapassa 20%.
De acordo com Rubya Machado Mendonça, Secretária Municipal de Saúde, toda a secretaria está atenta e vigilante neste período chuvoso, entretanto, todos os esforços do Poder Público serão em vão, caso a população não coopere.
“Contamos com a compreensão e apoio da comunidade, eliminando focos, limpando quintais, recolhendo lixos e quaisquer tipos de recipientes que possam acumular água parada e servir de criadouro para o mosquito-da-dengue.” Alertou Rubya.
Para reforçar o combate ao Aedes aegypti, a Secretaria Municipal de Saúde orienta a população sobre medidas preventivas, como limpar bebedouros de animais semanalmente e evitar o acúmulo de água em recipientes.
O município mantém visitas regulares dos agentes de endemias nas áreas mais afetadas e realiza bloqueio químico em locais estratégicos e imóveis com notificações de arboviroses.
Essas ações são essenciais para conter a proliferação do mosquito e proteger a população de futuras epidemias, principalmente com a chegada das chuvas.