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Com mais de 5 mil casos notificados de dengue e chikungunya apenas nos sete primeiros meses de 2025, Maracaju enfrenta um dos períodos mais desafiadores no combate às arboviroses. A Secretaria Municipal de Saúde divulga um novo boletim que traz dados preocupantes, mas também reforça a importância da prevenção e do cuidado coletivo.

Cenário atual exige atenção e ação

De 1º de janeiro a 30 de julho de 2025, foram confirmados:

• 377 casos de dengue
• 1.953 casos de chikungunya 
• Nenhum caso de zika foi registrado no período

“A luta contra o mosquito Aedes aegypti é de todos nós. Ele pode estar em casa, no quintal, no lixo mal descartado. Cada morador tem um papel fundamental para evitar novas infecções”, alerta a equipe da Vigilância Epidemiológica.

Óbitos e investigações em andamento

Até o momento, cinco óbitos por chikungunya foram registrados, e outro segue em investigação. Apesar de a dengue não ter causado mortes confirmadas este ano, a doença permanece como uma ameaça constante, especialmente entre pessoas idosas ou com comorbidades.

Dengue e Chikungunya matam: o cuidado começa na prevenção

O boletim destaca que a prevenção ainda é a melhor forma de combater as arboviroses. Eliminar água parada, manter caixas d’água fechadas, limpar calhas e evitar o acúmulo de lixo são ações simples, mas eficazes.

“Não podemos tratar esses números como estatísticas frias. Cada caso representa uma pessoa, uma família impactada. Estamos intensificando nossas ações de vigilância, mas precisamos da colaboração de todos”, reforça a Secretaria de Saúde.

Rede de atendimento está ativa e preparada

A população que apresentar sintomas como febre alta, dor no corpo, dor atrás dos olhos, manchas na pele ou dores nas articulações deve procurar imediatamente a Unidade de Saúde mais próxima. A detecção precoce pode salvar vidas e evitar complicações.