Terminou na manhã desta quinta-feira (30) as atividades voltadas ao Janeiro Roxo, mês dedicado ao combate da Hanseníase. Doença ainda rodeada de tabu e preconceito que vem crescendo no país.
O Brasil ocupa o segundo lugar mundial em número de casos de hanseníase, perdendo apenas para a Índia. Na última década, foram registrados cerca de 30 mil casos novos por ano no Brasil.
A campanha Foi Para alertar a população sobre os sinais e sintomas da doença e mobilizar os profissionais de saúde quanto à busca ativa para diagnóstico precoce e prevenção de incapacidades, a Campanha do dia Mundial de Luta Contra a Hanseníase.
Em Maracaju a ação Janeiro Roxo é realizada pela Secretaria Municipal de Saúde através do programa Hanseníase com o apoio de todos os profissionais de saúde , uma campanha nacional de combate da hanseníase, que busca melhorar o controle da doença por meio da disseminação de informações especializadas e da conscientização da população sobre sua gravidade, bem como da necessidade de diagnóstico e tratamento precoces, contribuindo para a redução do preconceito acerca da doença.
Os principais sinais e sintomas da doença são: manchas esbranquiçadas, acastanhadas ou avermelhadas, com alterações de sensibilidade (a pessoa pode sentir choques, câimbras e formigamentos que evoluem para dormência); pápulas, infiltrações, tubérculos e nódulos; diminuição ou queda de pelos localizada ou difusa (especialmente sobrancelhas) e ausência de sudorese no local (pele seca).
O tratamento recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é baseado na poliquimioterapia, ou seja, com o uso de várias drogas para a intervenção terapêutica. Uma parte do tratamento é realizada nos postos de saúde, necessitando que o paciente compareça à unidade uma vez por mês para tomar a medicação (dose supervisionada). No restante do tratamento, o paciente pode tomar os remédios em casa.